“Cantarei para sempre as tuas misericórdias, ó SENHOR; os meus lábios proclamarão a todas as gerações a tua fidelidade”. Sl 89.1
Pode-se observar o que uma lagarta faz com uma planta verde e vistosa. Sem parar, ela vai devorando folha por folha, até destruir toda planta. O tamanho do vegetal não representa nada, desde que nele haja vida. Lentamente, o bichinho repulsivo transforma vida em um amontoado de esterco.
Hoje, com as pessoas vivendo de forma acelerada e absorvida em compromissos, o tempo funciona como uma lagarta a devorar tudo o que representa valores e sentimentos elevados da convivência humana. Respeito, solidariedade, admiração, amizade, companheirismo, bondade, apreço, compaixão, e outros tantos valores, aos poucos, vão desaparecendo.
Pouco a pouco, nos transformamos em autômatos; robôs. Máquinas programadas para fazerem só o que o universo consumista determina. Como o agir da lagarta, nada de verdadeiramente consistente permanece na lembrança. Precisamos resgatar, urgentemente, o sentimento de gratidão; sobretudo, o da gratidão a Deus por sua infinita misericórdia. Já imaginou o que seria dos seres humanos sem a misericórdia do nosso Pai celestial? E a única explicação para o fato de recebermos a misericórdia, sem dúvida, é sua graça em Jesus Cristo. Da nossa parte, a única atitude razoável para com Ele é a grata adoração.
Diz o salmista Davi: “Render-te-ei graças, Senhor, de todo o meu coração; na presença dos poderosos te cantarei louvores” (138.1). Em outro salmo, o salmista conclama: “Rendam graças ao SENHOR por sua bondade e por suas maravilhas para com os filhos dos homens! Pois dessedentou a alma sequiosa e fartou de bens a alma faminta” (107.8-9).
Para um coração transformado pelo Espírito Santo, a gratidão nunca vem desacompanhada. Com ela, acontece também a adoração alegre e reverente. A certeza de que as bênçãos recebidas são dádivas imerecidas do Criador, leva o adorador jubiloso não apenas a agradecer ao Senhor, mas também testemunhar acerca da sua bondade.
Faça como Davi, leve a sério o compromisso de louvar o nome do Senhor com cânticos e exaltá-lo com ações de graças (Sl 69.30).
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